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faixa Deus é amor

É chegada a hora de se encerrar a crueldade na Terra, tempo de todos os filhos de Deus unirem-se
num mesmo afeto,
num mesmo caminho e de mãos maiores auxiliarem pequenas mãos, pequenas patas, pequenos pés.

São tempos de esquecermos o corpo e vermos o espírito, esquecermos as diferenças evolutivas e vivenciarmos o amor, pois é esta a vontade de Deus, uma vez que Deus é o amor puro,
em todas as suas formas ♥

 

Silêncio, bocejos e orações:
quebrando tabus e preconceitos!

É comum as Casa religiosas priorizarem um pouco de silêncio durante as giras. Há pessoas que não entendem, acham que não faz mal ficarem conversando durante a sessão. Contudo, os nossos Guias Espirituais mexem com energias. E receber um Falangeiro, incorporar, não é um passe de mágica, nem é obsessão (que priva a pessoa do que acontece do lado de fora), não! É preciso haver uma interação entre o médium e o seu Guia Espiritual para que possa ocorrer a incorporação, é preciso que o médium se concentre muito e que permaneça concentrado durante todo o transe mediúnico.

Para que o Falangeiro possa se manifestar em plenitude no médium é preciso duas coisas: que o médium não tenha preconceitos (porque ele vai atender a todo tipo de gente, até mesmo os inimigos) e disciplina (o médium tem que focar o seu pensamento na energia do Orixá para que esta flua através dele). E, às vezes, o zum zum zum é tão grande na assistência que faz o médium se desconcentrar sem querer e aí, vem o chefe do Terreiro e fala: "olha a concentração, firmem a corrente!"

Não é para ficarem mudos, podem conversar, nós sabemos que é difícil ficar sentando todo o tempo, mudo, é um tanto cansativo, mas procurem conversar com a pessoa ao seu lado, sem sair do seu lugar, sem aumentar a voz e mantendo o celular desligado. Porque, mesmo sendo sem intenção, às vezes dá uma impressão que estamos num mercado: as Entidades trabalhando aqui dentro e as pessoas na assistência conversando normalmente, algumas até de costas, e isso é um pouco desrespeitoso para os nossos queridos Guias Espirituais e também para todos os que estão sendo atendidos.

Outra coisa que algumas pessoas tendem a dizer é que são sensitivas, então sentem isso e aquilo. Tudo bem, pode ser sensitiva, isso não é tão incomum como muitos pensam, há pessoas sensitivas tanta na consulência como entre os médiuns, mas é preciso se ter muito cuidado com os pseudos sensitivos, ou seja, é necessário que tenhamos mais humildade em aceitar aquilo que a Entidade ou que o Guia Chefe do Terreiro está nos informando, pois eles possuem o verdadeiro conhecimento e estão aqui para nos ensinar, desde que o nosso coração e a nossa mente se abra a esse precioso aprendizado.

Muitas vezes, a pessoa da consulência diz que é sensitiva, porque sentiu isso e aquilo, sonhou tal coisa e o sonho foi um sinal. O fato é que essa pessoa já vem com esse formato na cabeça e, mesmo que o Guia Espiritual verifique que não é bem isso, que outra coisa está acontecendo, não vai adiantar porque o tabu é tão grande que a pessoa não aceita e isso acaba prejudicando-a.

Da mesma forma, é perigoso o médium se dizer sensitivo, como se a sensibilidade mediúnica fosse atribuição exclusiva de alguns.  Sensível ao estímulo espiritual todos os médiuns são, apenas alguns possuem uma sensibilidade um pouco mais apurada, até mesmo pelo tempo que exercem o seu mister religioso. Mas quando um determinado médium coloca na cabeça que é sensitivo, às vezes está criando um tabu que dificultará, atrasará ou até mesmo impedirá o seu desenvolvimento mediúnico.

É comum o médium vir de outro Centro e lá eles dizerem algo, tipo: os seus Guias Espirituais são de cura – e aí a pessoa fica feliz porque isso é bom, claro, mas na verdade isso o impedirá de desenvolver plenamente a sua mediunidade, por que Guias Espirituais de cura são todos os Falangeiros da Umbanda. Claro que cada Linha tem a sua especificidade de trabalho. Então, por exemplo, para cura física nada melhor do Marinheiro, Obaluaê, Omulu, Preto-Velho, mas, por exemplo, Exu também cura. Apenas, assim como nós, para que haja uma ordem, a cada Orixá foi dada uma especialidade de trabalho, mas todos possuem a mesma luz e a mesma graça para poderem agir naquilo que o Criador lhes ordenar.

Outro erro muitíssimo comum é a velha máxima de que uma pessoa quando boceja em um Templo religioso é porque é sensitiva e está descarregando o ambiente – Gente, isso é uma lenda, não existe! Veja, nós viemos de uma semana estafante de trabalho, está de noite, é óbvio que há dias em que vamos bocejar e desde que o façamos de maneira discreta, sem barulho e em momentos isolados, que não seja nas orações, por exemplo, tudo bem, isso é humano.

A sensibilidade não se manifesta pelo bocejo, vamos esquecer isso. Há muitos tabus na nossa religião e por isso ela ainda é mal vista, é preciso que a gente vá descortinando esses mitos. Quanto mais preconceitos e mais tabus nós colocarmos na nossa vida, mais difícil será o desenvolvimento da nossa mediunidade. E eu, particularmente, amo a Umbanda porque é uma religião que veio exatamente para descortinar todos os véus de preconceitos e tabus que impedem que a gente consiga amadurecer espiritual e fisicamente.

Outro ponto são as orações que fazemos: tem muita gente que diz que gosta das orações e, em todos esses anos, muitas pessoas já me relataram que ficam até final da gira pela oportunidade da oração. E poucas pessoas já me pediram para que fosse abolida, que não houvesse mais a oração final.

Então, eu tive essa ideia de trazer o significado dessas orações porque com as vicissitudes do cotidiano, às vezes não nos atemos ao real sentido das coisas, mormente dos rituais religiosos.

A oração é o nosso elo maior com a espiritualidade, isto todos sabem. O Chico Xavier, através de Emanuel, já dizia que não há oração que fique sem atendimento – isso quer dizer que toda oração é ouvida e é atendida – mas na medida em que se pode ser atendida.

É importante manter um hábito de realizar preces durante o dia: eu gosto muito de rezar, rezo feliz, rezo quando estou triste, rezo quando estou magoada pedindo forças que me acalmem o coração. Mas o fundamental da oração é manter o coração aberto, a luz dentro de si. Se eu vou rezar pensando em besteiras, em preconceitos, nos defeitos dos outros, aí não adianta, será apenas perda de tempo.

Em todas as verdadeiras Casas religiosas umbandistas, que possuem um sacerdote de Umbanda (Pai/Mãe de Santo) devidamente credenciado para tal importante mister há, ao menos, dois momentos em que as orações são realizadas: no início e no final da gira.

E, além da responsabilidade e dos benefícios da oração na corrente mediúnica, há que se salientar, também, que para a grande maioria das pessoas, rezar é um ato raro. Pedir é comum, em toda oração estamos pedindo, mas rezar é algo raro no dia – e rezar duas vezes no dia, para alguns, é algo absolutamente anormal, ainda mais com a correria dos nossos dias. Mas é preciso, então, que compreendamos direito o real significado do ritual das duas orações numa gira de Umbanda: no início e no final da gira.

 A oração que fazemos no início das giras serve para que a gente vá acalmando o coração, o pensamento, que a gente vá se limpando das dores e chateações que trouxemos em nossos pensamentos ao chegar ao Centro – é como um banho frio para nos acordar e nos preparar para receber o Divino em nós (eu digo que é um banho frio porque, através da oração, a gente vai, automaticamente, acordando para a realidade dentro do Centro, que é se concentrar e se preparar para o atendimento da consulência).

E no final da gira, depois dos Falangeiros subirem ao plano espiritual, rezar para que? Na minha humilde opinião, como na de um enorme número de estudiosos e praticantes da teologia da Umbanda Sagrada, a oração mais importante é a do final da gira.

Atentem para a explicação: durante a gira, com a presença do Sagrado se manifestando entre nós, nós vamos nos impregnando de boas energias, vamos limpando os nossos corpos sutis – ao final da gira, mesmo que alguns não possuam ainda capacidade para entender isso, ao final da gira, absolutamente todas as pessoas com bondade no coração estão limpas, limpíssimas, prontas para um novo recomeço na vida. A cada final da gira, estamos com os nossos corpos preparados para uma nova vida, ou para uma nova oportunidade de vida.

Claro que ao final das giras estamos todos cansados, talvez esgotados fisicamente, mas a nossa aura foi recarregada totalmente, todas as energias ao entorno do nosso corpo estarão revitalizadas – desde que nós ajamos para que isso ocorra, ou seja, se mantivermos um pensamento bondoso para conosco e também para todos os presente, ou seja, se trocarmos a reclamação pelo agradecimento, então sairemos da gira absolutamente “limpos”, com a nossa energia completamente revigorada, reabastecidos pelas forças do Bem que atuaram na gira.

É preciso atentar para o fato de que estar fisicamente cansado não quer dizer que o corpo esteja com alguma energia densa ou suja. Há um ditado que diz: “mente vazia, oficina do diabo” – e isso é correto, pois se a pessoa passa o dia só reclamando, só pensando no que tem pra fazer ou naquilo que as pessoas lhe fizeram, se não usa o seu tempo para realizar algum trabalho físico, então certamente ela ficará com o seu corpo astral impregnado por baixas vibrações decorrente do seu modo de pensar – veja: como ela não trabalhou fisicamente, não se sentirá fisicamente cansada, mas a sua aura estará muito prejudicada por energias muito pesadas. De outro lado, a pessoa que cedinho está na labuta, seja em casa ou em outro local de trabalho, ao final do dia estará com o corpo muito cansado mas, se for uma pessoa equilibrada, o campo vibracional ao redor de si estará fluindo boas energias. Portanto, é preciso retirar esse preconceito que existe em algumas pessoas de acharem que, ao final da gira, por estarem com o corpo cansado, isso significa que não estão puras ou limpas, isso é apenas mais um tabu.

A oração no final da gira é muito importante e apreciada por muitas pessoas, pois ela é como um banho quente: é um veículo para agradecermos o trabalho realizado, as boas energias recebidas e é maravilhoso para vibrarmos por todas as intenções que precisarmos, pois ao final da gira estaremos com a nossa energia sutil em 100%, é como se o nosso canal que nos liga ao telefone espiritual já estivesse conectado e pronto, esperando para receber a nossa ligação.

Então, a oração no início da gira é um banho frio: no sentido de nos acordar para os trabalhamos que iremos iniciar, de ir limpando o nosso pensamento, acalmando as nossas emoções, ajudando na concentração que é fundamental à incorporação. E no final, a oração é um banho quente: é a melhor oportunidade para agradecermos, mostrarmos que temos gratidão no coração e também para fazermos as nossas intenções.

Há pessoas que dizem que, ao final da gira, a energia do médium está esgotada, que não seria uma hora boa, tem até quem diga que os médiuns ainda estão impregnados das más energias das pessoas. Bom, aí entra a nossa fé aliada a nossa inteligência (razão): como eu posso afirmar que a Umbanda é uma religião boa se, de outro lado, eu digo que os médiuns saem do Centro carregados? E, por isso, na prece de Cáritas pedimos a Deus: "dai-nos a fé e a razão" - é preciso ir se desvencilhando desses preconceitos que prejudicam a nossa evolução.

 Claro que as pessoas que recebem o chamamento da mediunidade não entram no Lar espiritualista para receber uma vantagem especial, mas também não entram para receber desvantagens: e voltar para casa com a aura impregnada de energias de outras pessoas seria uma grande desvantagem e, se isso realmente ocorresse, raros seriam os médiuns, pois se a vida já é muito dura com as nossas próprias mazelas e tornaria insuportável se tivéssemos o encargo de carregar em nossa aura, além das nossas mazelas, as dores alheias. Portanto, essa interpretação de que, ao término da gira, os médiuns ainda estão impregnados pela energia densa das pessoas que estiveram no Terreiro é um entendimento grosseiro e precisa ser deletado.

O que temos que ter em mente é o seguinte: a Umbanda é uma religião que lida com energias: dos encarnados e dos desencarnados – e é claro que isso não é algo comum, corriqueiro – requer disciplina, humildade e principalmente bondade no coração. O médium que segue tudo isso, sai do centro absolutamente limpo, muito mais limpo do que quando adentrou o Terreiro. E, ainda no tocante à oração final, é o nosso momento de exercer o tão necessário sentimento de gratidão, pois é a nossa oportunidade de agradecer a Deus e a todas as Entidades pelo auxílio nos trabalhos realizados no Terreiro.

Quando oramos, elevamos a nossa mente a um estágio consciencial de vibração acima da usual, ou seja, os estudiosos nos ensinam que se a oração é fervorosa, equivalerá a um estágio de sono conhecido como Alfa. Então, ao final da gira, quando já estamos com a nossa aura limpa, a oração vem abrilhantar os trabalhos realizados pelos Falangeiros: através dela nos é transmitida uma purificação fluídica que nos previne da interferência de energias mais densas ao voltarmos ao nosso cotidiano, ou seja, faz com que os nossos corpos fiquem fechados aos combates espirituais até que venhamos, novamente, aqui para nos revigorar.

Assim, a oração ao final da gira funciona como um invólucro protetor sobre a nossa aura, nossa casa, nosso trabalho, nossos familiares, animais, amigos queridos, sobre os ambientes mais próximos a nós e também sobre os ambientes mais distantes, mas que tenham uma ligação vibracional intensa conosco, independentemente da intenção ou do pedido que esteja sendo invocado na oração. Portanto, a oração ao final da gira é um ‘plus’, um acréscimo que nos inunda o corpo físico, espiritual e perispiritual com as graças do nosso Criador, desde que mantenhamos o nosso coração sem preconceitos ou tabus, completamente aberto para receber tais dádivas.

Para ser um bom médium é preciso manter a mente aberta aos ensinamentos que lhes são transmitidos na Casa em que está, pois é indispensável manter o respeito no que lhe é ensinado e ter confiança na longa experiência do Sacerdote de Umbanda e na Luz de seus Guias Espirituais.

Assim, antes da gira, o médium precisa ter tomado o seu banho de limpeza em sua casa. Ele precisa chegar, ao menos, meia hora antes da gira começar para poder se trocar, acender a sua vela de firmação com tranquilidade e ir acalmando os pensamentos. Tendo chegado ao Terreiro, deve-se evitar as conversas sobre os amarguras, os problemas do cotidiano próprio ou de outrem, porque é preciso que os médiuns procurem entrar em contato com a energia que existe aqui, a egrégora que foi antecipadamente criada e preparada pela Mãe de Santo e por seus Guias Espirituais, para recepcioná-los.

Então, para poder se conectar com essa egrégora, devemos preferir o silêncio aos papos desnecessários, a introspecção (observação de seus próprios processos mentais) ao invés de ficar observando o comportamento alheio, mesmo que seja dos irmãos da corrente. Saber usar a egrégora do Terreiro com a finalidade de melhorar seus dons é coisa que poucos fazem, por desconhecimento. Acontece que essa egrégora, sendo uma energia forte, pura e vibrante, facilita esse intercâmbio entre o médium e o Mundo Astral que circunda o Terreiro, facilitando o processo de incorporação dos médiuns e também de contato para os nossos pedidos e agradecimentos.

Durante a gira, o médium não deve ficar rindo ou reparando no que os outros fazem, ele deve se abster de fazer qualquer julgamento, porque quando eu julgo o outro, na verdade, eu estou demonstrando a minha falta de humildade, a escassez de bondade em meu coração. É preciso que todos, médiuns e consulentes, se apercebam que ninguém é perfeito, todos cometemos as nossas faltas. E se nos achamos melhores ou mais capacitados em relação aos outros, então o correto não é ridicularizar ou fazer chacotas da atitude alheia, mas sim, se realmente somos mais capacitados, vamos exercer a humildade e demonstrar, em nossas atitudes, o nosso bom exemplo para que aquele que está errando possa, com o tempo, se espelhar em nossas atitudes e ir se corrigindo. Essa é a verdadeira caridade: ensinar o que se sabe a quem ainda não tem o entendimento que possuímos. É preciso que todos, médiuns e consulentes, comecem realmente a exercer a verdadeira caridade, sem preconceitos, sem tabus, com humildade e amor no coração.

Há um episódio que se tornou público que foi quando o Emanuel apareceu para Chico Xavier no início da sua mediunidade – o Chico perguntou o que era preciso para ele ser um bom médium – e Emanuel disse que era preciso ter três coisas: disciplina, disciplina e disciplina – sim, disciplina é fundamental!

Disciplina para focar somente em si no sentido de se exigir o máximo de si, independentemente do que se exige do outro. Disciplina para ter um coração generoso para atender não somente aqueles a quem temos afinidade, mas também aqueles a quem, a princípio, julgamos ser diferentes de nós. Disciplina para termos humildade em saber que o mesmo cansaço, as mesmas dores, os mesmos dissabores que eu passo na minha particular, os outros também passam, mesmo que os outros não sejam habituados a reclamar tanto como algum de nós costumam fazer.

Então, eu termino afirmando categoricamente que o médium que atende a todos esses ordenamentos, sai do Terreiro com a sua aura limpa, a sua energia espiritual recarregada em 100%.

Contudo, o médium que vem para a gira sem ter tomado o seu banho de preparo, que na hora da oração, em vez de aproveitar para dissipar os seus pensamentos, fica focando em coisas que tem a fazer, em problemas. Aí, durante a gira, fica reparando nos outros, nas atitudes alheias, sem notar a sua própria falta de humildade, e ao final, em vez de aproveitar a última oportunidade de se melhorar, durante a oração se fecha em seu cansaço físico e sua pouca fé – esse médium, certamente pode sair do Centro com alguma energia mais pesada – mas não porque está saindo carregado com algo que pegou aqui, mas simplesmente porque a sua atitude, o seu coração fechado, os seus preconceitos o impediram de acessar as boas energias que o deixariam completamente limpo e renovado.

E, assim também é na consulência: as pessoas que estão sentadas, mesmo com o corpo cansado pelo dia de trabalho, com a mente cheia de problemas, precisam aprender a absorver as boas energias da Casa, dos Guias Espirituais. Para isso, ao recorrerem em qualquer Centro ou religião, venham com o coração aberto. Não fiquem reparando na atitude alheia, se o outro está fazendo algo errado, o problema é do outro não seu – o problema só será seu se você se deixar impregnar pela energia do outro. É preciso que todos nós aprendamos a substituir cada pensamento crítico por um pensamento de gratidão.

Então, durante a gira, aproveite para cantar, bater palmas, ou ficar quieto, pode conversar um pouco com o do lado (baixinho não faz mal). E aproveitem, quando os Falangeiros vierem saudar a consulência, saúdem a eles, peçam com o pensamento aquilo que precisam, agradeçam, sempre há algo a agradecer. A gratidão é a virtude das almas nobres, porque toda pessoa que aprendeu a ter gratidão pelos mínimos gestos é dotada de muito, mas muito amor no coração.

Ser grato não significa ter dinheiro, ter felicidade, ter saúde, a gratidão independe do que temos, o sentimento de gratidão não é um sentimento de ter algo, mas é um sentimento de ser algo, ou seja, de ser uma pessoa que tem suficiente humildade e bondade no coração para agradecer por algo na vida - porque por mais dores e problemas que tenhamos na vida, sempre há algo a agradecer.

Em suma, como bem sabem os religiosos e também os seguidores da lei de atração, quanto mais você briga ou se queixa de suas dores e de seus problemas, mais dores e problemas você atrairá para a sua vida e, de outro lado, quanto mais você agradece em sua vida, mais oportunidades você atrai para os seus caminhos.

E todos temos algo a agradecer na vida: pelos nossos olhos, pela nossa voz, por um familiar amado, enfim, sempre há algo a se agradecer e quando, em nossa ignorância, acharmos que não há nada a se agradecer, mesmo assim, devemos nos concentrar em oração e, repetidas vezes, falar: meu Deus, eu Vos agradeço. Esses simples atos de agradecimentos, se originados de dentro de seu coração, serão fundamentais para destrancar os caminhos, trazendo uma nova oportunidade, um novo recomeço.

Enfim, agradecer, ser grato é a arte de atrair coisas boas à nossa vida.
Vivamos bem para que a vida possa nos trazer o bem.
A todos: a paz e prosperidade em sentido amplo!

oraçoes bocejos